

FM
VIAGENS




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Areião
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Ariramba
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Bacuri
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Baía do Sol
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Bispo
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Camboinha
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Carananduba
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Caruará
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Chapéu Virado
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Conceição(Entre as praias do Carananduba e Marahú existe uma praia deserta que não é utilizada por conta do dificil acesso.)
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Farol
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Fazendinha
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Marahú
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Murubira
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Paissandú
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Paraíso
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Porto Artur
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Praia Grande
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Prainha do Farol
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São Francisco (Fica isolada entre Carananduba e Ariram
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Praça Cipriano Santos
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Praça do Chapéu Virado
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Trapiche
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Tapiocaria localizada na praça matriz.
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Barracas com comidas tipicas localizadas na praça matriz(vatapá, maniçoba, arroz paraense, tacaca, caruru, etc..)
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Igreja matriz de Nossa Senhora do Ó
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Igaracoco
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Barraca do zacarias localizada na praia do farol.
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Farol
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Chapéu Virado
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Porto Artur
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Murubira
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Ariramba
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P.Bispo
A ilha do Mosqueiro é um distrito administrativo do município de Belém. Mosqueiro é uma ilha fluvial localizada na costa oriental dorio Pará, no braço sul do rio Amazonas, em frente à baía do Marajó. Possui uma área de aproximadamente 212 km² e está localizada a 70 km de distância do centro da capital Belém. Possui 17 km de praias de água doce com movimento de maré.
O nome "Mosqueiro" é originário da antiga prática do "moqueio" do peixe pelos indígenas tupinambás que habitavam a ilha.
No início dos anos 80 os velejadores descobriram as potencialidades da ilha para a prática de windsurf e vela de um modo geral.Por mais de vinte anos,foi point obrigatório para os iatistas paraenses,inclusive os velejadores Torben Grael e Robert Sheidt já estiveram por lá. Um pequeno grupo de velejadores , junto com os amantes do kitesurf,ainda tenta manter acesa a "vela" no Mosqueiro,que tanto embeleza e dá vida nos dias quentes da ilha.
A valorização da ilha do Mosqueiro, balneário distante 70 quilômetros de Belém por rodovia, teve início no final do século XIX e está ligada ao ciclo da borracha. Foram os estrangeiros, atraídos pela exuberância da economia da capital, os primeiros a valorizar a ilha como local de veraneio. Foram eles que construíram os casarões que ainda hoje podem ser vistos em torno da orla das praias do Farol, Chapéu Virado, Porto Arthur e Murubira. Os barões da borracha encamparam a descoberta. Começava assim o processo de ocupação da ilha.
O rio era então o único meio de acesso desta incipiente ocupação. A expansão vigorosa do processo ocorreria somente em 1968 com a inauguração da estrada, interligada por balsa. Foi um marco para a aceleração da especulação imobiliária, que se expandiu em direção às praias do Ariramba e São Francisco. A partir de 1976, a ocupação voltou a se intensificar com a construção da ponte Sebastião Oliveira.
Em Mosqueiro, os colonizadores se estabelecem nos terrenos altos, os "caris” na língua indígena, próximo da enseada, onde dispunham de segurança para suas embarcações. Quando chegaram à ilha, os portugueses já encontraram os índios Tupinambás (os "filhos de Tupã"), que fugiram do Nordeste após as invasões estrangeiras no litoral brasileiro. Bastante evoluídos para a época, os Tupinambás sabiam falar a língua geral, o Nheengatu, devido ao contato mantido com os estrangeiros. A partir do ciclo da borracha, a vila entrou num processo de grandes mudanças. Junto com Belém, Mosqueiro passou a conviver com a riqueza e o luxo e a usufruir as benesses trazidas pelo acelerado desenvolvimento registrado na capital. Chegaram os ingleses da "Pará Electric Railways Company", responsáveis pela instalação de energia elétrica e de meios de transportes interno. Vieram também alemães, franceses e americanos, funcionários de companhias estrangeiras como a "Port of Pará" e a "Amazon River".
De acordo com o IBGE, caso fosse emancipada, Mosqueiro, com 28 mil habitantes, estaria entre os municípios paraenses de médio porte. Os moradores, porém, não aceitam os números do censo. Para eles, a população está em torno de 50 mil.
A ponte Sebastião R. de Oliveira é a principal via de acesso para o distrito de Mosqueiro. Com seus 1.457,35 metros, encurtou a distância de Mosqueiro com a capital, deixando-a muito mais acessível à população e atraindo um número cada vez maior de visitantes. Antes da construção da ponte, o deslocamento até a ilha era realizado somente por navios. Esse tipo de transporte garantiu a travessia para o outro lado do continente, por quase meio século. Com a conclusão da ponte, Mosqueiro ganhou ares de cidade grande, belas mansões e prédios.




A ilha do Marajó é uma ilha brasileira do estado do Pará, localizada na foz do rio Amazonas no arquipélago do Marajó.
Com uma área de aproximadamente 40 100 km², é a maior ilha do Brasil e também a maior ilha fluviomarítima do mundo. A cidade de Belém situa-se à sudeste do canal que separa a ilha do continente. A maior ilha fluvial é a Ilha do Bananal.
Destaca-se pelos montes artificiais, nomeados tesos, construídos ainda em seu passado pré-colombiano pelos índios locais. A ilha era chamada de Marinatambal pelos indígenas (confirmado por Sir Walter Raleigh no século XVI), já em tempos coloniais foi denominada como Ilha Grande de Joannes.
Outro destaque da ilha, é o lugar de maior rebanho de búfalos do Brasil, cerca de 600 mil cabeças.
A ilha do Marajó entre os anos de 400 e 1300 era ocupada por cerca de 40 mil habitantes que moravam em casas de chão batido sobre palafitas de terra e se caracterizavam por uma sociedade de linhagem materna. Desde a infância as marajoaras desenvolviam a arte de modelagem da argila e produção da cerâmica marajoara até o cultivo e manejo da mandioca. No início da adolescência, as marajoaras tinham os corpos pintados e usavam uma tanga de cerâmica decorada com traços referentes aos genitais.
A ilha é dividida em dezesseis municípios que pertencem à entidade estatística denominada Mesorregião do Marajó. Por sua vez, a mesorregião é dividida em três microrregiões:
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Microrregião do Arari: Cachoeira do Arari, Chaves, Muaná, Ponta de Pedras, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, Soure.
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Microrregião de Furos de Breves: Afuá, Anajás, Breves, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista.
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Microrregião de Portel: Bagre, Gurupá, Melgaço, Portel.
O município de Breves é o mais populoso com cerca de 90 mil habitantes e o de Santa Cruz do Arari o menos povoado, com apenas de oito mil residentes.




Os primeiros habitantes da Ilha de Cotijuba foram os índios Tupinambás, que a batizaram com este nome. Em tupi, Cotijuba significa "trilha dourada", talvez uma alusão às muitas falésias que expõem a argila amarelada que compõe o solo da ilha.
A integração da ilha à cidade de Belém se iniciou em 1784, com a comercialização do arroz cultivado no Engenho Fazendinha. Com a desativação do engenho, a ilha passou a ser habitada, também, por famílias caboclas que sobreviviam do extrativismo.
Em 1933, quando a criminalidade infanto-juvenil em Belém atingiu índices alarmantes por conta da estagnação econômica regional, após o declínio do Ciclo da Borracha, foi inaugurado, na ilha, o Educandário Nogueira de Faria, construído para abrigar menores infratores.
Durante a ditadura militar, as instalações do educandário também abrigaram presos políticos. Em 1945, imigrantes japoneses chegaram à ilha, ensinaram técnicas agrícolas aos educandos e, em 1951, fundaram a Cooperativa Mista de Cotijuda Ltda, em parceria com os agricultores locais.
Em 1968, foi construída uma penitenciária na ilha e, por algum tempo, educandário e presídio coexistiram. Porém, logo o educandário foi extinto e a ilha se transformou em ilha-presídio, recolhendo condenados e presos políticos, adultos e menores, com um sistema penal violento e arbitrário.
Os menores e os presidiários construíram o sistema viário que se mantém pouco modificado até os dias atuais. Em 1977, com a inauguração da Penitenciária Estadual de Fernando de Guilhon, em Americano, a Colônia Penal de Cotijuba foi, definitivamente, desativada.
O estigma de ilha-presídio povoou o imaginário da sociedade paraense, mantendo-a à distância. A Constituição Brasileira de 1988 transferiu Cotijuba ao domínio municipal de Belém, quando houve o despertamento do interesse de veranistas atraídos pela riqueza da sua biodiversidade e pela sua proximidade da capital paraense.
Em 1990, através de Lei Municipal, a Ilha de Cotijuba foi transformada em Área de Proteção Ambiental, fato que obriga a preservação das suas ricas fauna e flora e proibe a circulação de veículos motorizados, exceto os de segurança e saúde.
Segundo os moradores de Cotijuba, em 2005, faleceu o último "preso" da ilha e, com ele, foi enterrado todo o sofrimento que já existiu por ali. Hoje, Cotijuba é um patrimônio a ser visitado, preservado e valorizado pela humanidade. É uma ilha cheia de Amazônia e de Amazônidas.




Caratateua ou Outeiro, como é mais conhecida, é uma ilha situada a 18 km do centro de Belém e ligada diretamente a Icoaraci. A ilha é banhada por águas doces, turvas, de característica barrenta, provenientes da baía do Guajará. Tem como principais atrativos turísticos suas praias, entre as quais a Praia do Amor, Praia Grande e Praia da Brasília. Sua orla é em sua maior parte urbanizada, contando com várias barracas que servem frutos do mar em geral e bebidas diversas.
Outro ponto turístico bastante frequentado por familiares é o Bar, Restaurante e Pousada NATU'S BURGUER, localizado na praça do estacionamento da praia do amor onde a tranquilidade e o lazer é o ponto principal do lugar.
A Vila do Outeiro é povoada por pouco mais de 90.000 mil habitantes permanentes, mas nos finais de semana, e sobretudo nas férias escolares de julho, a população da pequena ilha aumenta muito, com a chegada de pessoas em viagem de férias, podendo chegar a 100.000 mil habitantes.
Outeiro é um distrito da capital do estado (Belém) e possui ligação com Belém por vans de transporte alternativo, que fazem linha Outeiro-Icoaraci e Outeiro-Belém, linhas de ônibus que passam pelo Terminal Rodoviário de Belém a cada 30 minutos. O tempo de viágem é de aproximadamente 45 minutos.
Outeiro é onde morou Lilian Fofha, famosa carnavalesca na década de 1980, que trabalhou na Mocidade Parafuseta do Caratateua, bi-campeã de blocos carnavalesco (1983-84).
Na ilha do outeiro o maior bloco carnavalesco é o arco-íris vencedor de mais de 4 títulos.