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Orla de Icoaraci

Icoaraci é um dos oito distritos em que se divide o município de Belém, capital do estado do Pará, no Brasil. Distante aproximadamente 20 km do Centro da capital estadual. Possui cerca de 300 000 habitantes. Localiza-se próximo da Ilha de Marajó, a qual é possível se chegar apenas de barco.

O centro do distrito compreende os bairros Águas Negras, Agulha, Campina de Icoaraci, Cruzeiro, Maracacuera, Paracuri, Parque Guajará, Ponta Grossa e Tenoné. Seu núcleo original, a partir do qual se expandiu, guarda os termos "travessas" e "ruas", essas últimos chamados cotidianamente pela sua ordem de fundação: 1º, 2º e assim até chegar na 7º rua.

 

"Icoaraci" é uma palavra de origem tupi. Significa "sol do rio", a partir da junção de 'y (água, rio) e kûarasy (sol).

 

A economia de Icoaraci é baseada em um parque industrial que abriga, principalmente, os ramos de pesca, madeira, marcenaria e palmito. Outro polo econômico do distrito é a feira da Oito de Maio, situada no bairro da Campina, uma feira a céu aberto das mais movimentadas de Belém, sendo a mais frequentada de Icoaraci.[8]

Mas Icoaraci se destaca mesmo é como importante polo de artesanato em cerâmica, instalado precisamente no bairro do Paracuri, onde se produzem réplicas de vasos típicos de antigas nações indígenas principalmente Marajoara e Tapajônica a partir de peças catalogadas pelo Museu Emílio Goeldi. O que garante, ao lugar, imensurável importância, sobretudo cultural, mais até do que econômica, não só para Belém ou para o Pará, mas para a região amazônica, já que também é lar de diversos grupos folclóricos de danças típicas (Asa-Branca, Vaiangá, Balé Folclórico da Amazônia, Grupo de Expressões Culturais Art Marajoara), de músicos (Mestre Verequete, Nazaré Pereira) e do poeta Antônio Tavernard, que lá viveram, entre outros expoentes da arte amazônica que ainda lá vivem, como Mestre Cardoso (ceramista) e professora Etelvina (dança folclórica), ambos pioneiros na arte em que atuam.

Por sua estrutura de serviços com bancos, hospitais, fórum, cartório, supermercados etc., Icoaraci mantém-se xomo importante centro, para onde convergem pequenos municípios ribeirinhos e bairros próximos.

O turismo é forte na "Vila Sorriso", com a exposição da cerâmica indígena na Praça São Sebastião, bem na orla banhada pela Baia de Guajará, onde o visitante é bem servido por um polo gastronômico composto da típica culinária paraense (tacacá, maniçoba, pato-no-tucupi), com destaque para a caldeirada com frutos dos rios amazônicos, seja nos restaurantes, seja nos quiosques que circundam a Praia do Cruzeiro, ou uma simples água de coco no Pontão ao se apreciar o pôr do sol, sugestionado pelo próprio nome tupiIco-araci (onde o sol repousa).

FM Viagens

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