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VIAGENS




O Teatro da Paz, no dizer de Leandro Tocantins, "é um monumento neoclássico por excelência". Nas laterais, pátios cercados de colunas, escadas que dão acesso à Praça da República. Poltronas de palhinhas, (não de almofada), seguindo o formato de ferradura. No saguão, há dois bustos talhados em mármore de carrara: José de Alencar eGonçalves Dias, introdutores do indianismo no Brasil. No salão nobre, ao lado de espelhos de cristal, estão os bustos dos maestros Carlos Gomes e Henrique Gurjão.
Interior.
Ali Carlos Gomes encenou sua mais famosa ópera, O Guarani, e a bailarina russa, Ana Pavlova, passou com suas sapatilhas. O decorador desse cenário privilegiado foi o italiano Domenico de Angelis que, posteriormente, decorou o Teatro Amazonas, deManaus. Ele foi também o autor do belo painel representando os deuses gregos, Apolo e Diana, no cenário amazônico que fica no teto da sala de espetáculos. Dele também era o teto de jover, perdido por causa de uma infiltração. Esse teto foi repintado em 1960por outro artista italiano, Armando Baloni.
Durante a Ciclo da Borracha, as mais famosas companhias líricas se apresentaram ali. Com o declínio da borracha, o Teatro da Paz passou por grandes dificuldades. Sem apresentações, estava quase sempre fechado, e as restaurações não eram suficientes para lhe garantir um bom funcionamento.
O Theatro da Paz, que originalmente chamava-se Theatro Nossa Senhora da Paz, nome dado pelo Bispo da época Dom Macedo Costa, em homenagem ao fim da guerra do Paraguai, porém sua nomenclatura foi modificada a pedido do próprio Bispo, ao ver que o nome de "Nossa Senhora" seria indigno figurar na fachada de um espaço onde se tinha apresentações mundanas e sem representação eclesiástica alguma, localiza-se na cidade de Belém, no estado do Pará, no Brasil, construído com recursos auferidos da exportação de látex, no Ciclo da Borracha. Mantinha o status de maior teatro daRegião Norte, até ser ultrapassado pelo Teatro Estadual Palácio das Artes Rondônia, e um dos mais luxuosos do Brasil, com cerca de 138 anos de história, além de também ser considerado um dos teatros-monumentos do país, segundo o IPHAN.
Inaugurado em 15 de fevereiro de 1878, o teatro possui linhas neoclássicas e foi construído no período áureo da exploração da borracha na Amazônia. O seu nome foi sugerido pelo bispo D. Macedo Costa, o qual também lançou a pedra fundamental do edifício, em 3 de março de 1869. Para o lançamento oficial do teatro, foi encenada a produção do dramaturgo francês Adolphe d'Ennery, As duas órfãs, pela companhia do pernambucano Vicente Pontes de Oliveira.
O autor do projeto foi o engenheiro pernambucano José Tibúrcio Pereira Magalhães. Foi construído por Calandrine de Chermont com pequenas alterações introduzidas pela repartição de Obras Públicas. Ficou pronto em 1874 mas, devido a denúncias contra os construtores, um inquérito foi aberto e o teatro só foi inaugurado após a sua conclusão.
Hall de entrada.
Com o drama de Adolphe d'Ennery, As duas órfãs, no dia 15 de fevereiro de 1878, o Teatro da Paz foi aberto ao público, ao som daorquestra sinfônica do maestro Francisco Libânio Collas. O espetáculo foi organizado pela companhia de Vicente Pontes de Oliveira. O contrato durou cinco anos e fez de Vicente Oliveira o encarregado pela iluminação, decoração, coreografia e acessórios de cena no teatro, além de organizador das apresentações que se seguiram.
O teatro sofreu alterações na sua fachada, após a grande reforma de 1904. Foi retirada uma coluna do pátio frontal superior do Teatro, que era em número de 7, o que feria os preceitos arquitetônicos do período neoclássico, que pede número par de colunas em frontarias. Cobrado pela Sociedade Artística Internacional, que mantinha o Teatro, o Governador da época Augusto Montenegromandou demolir a fachada, que era um pátio coberto, e reconstruí-la recuando a fachada e retirando uma coluna, e no vácuo que ficou a mostra, antes preenchido por pequenas janelas, mandou botar bustos simbolizando as artes: Dança, Poesia, Música e Tragédia, e ao centro o brasão de armas do estado do Pará, para fortalecer a simbologia republicana que estava enfim instaurada. Entretanto, suas linhas arquitetônicas gerais foram mantidas.




O Teatro Experimental Waldemar Henrique é um teatro brasileiro. Foi criado em 17 de setembro de 1979 na cidade de Belém, no estado do Pará, para sediar as apresentações de grupos de teatro experimentais da região, mas sua construção em art nouveau é mais antiga e foi para funcionar inicialmente o cinema Radium, posteriormente foi Museu Comercial, e por último sede da Caixa Econômica, até ser transformado no teatro de hoje na década de 70 do século XX. Localiza-se na Avenida Presidente Vargas 645. A primeira montagem em cartaz foi dirigida por Geraldo Sales com o Grupo Experiência e o texto era "Os Perigos da Bondade" de Chico de Assis tendo como protagonista Cláudio Barros no papel de Cearim.




O sistema de iluminação terá uma moderníssima mesa de luz, a consagrada GRAND MA. Além novos módulos de potência com protocolo DMX, novos refletores de modelos já tradicionalmente utilizados em teatro, como PC, Fresnel, PAR e Elipsoidais. Estão sendo adquiridos também, refletores do tipo PAR LED e Ribaltas de LED. Entre outras vantagens, esse sistema, possibilitará a interação prévia com o usuário, através de um programa de computador, uma espécie de “story board”, onde o usuário poderá visualizar previamente a programação da iluminação das cenas. Além dos refletores convencionais, a mesa também poderá controlará os refletores do tipo “moving lights”, bem como projeção de vídeo em painéis de LED. Porém , a utilização destes últimos equipamentos citados dependerá de aluguel dos mesmos, por parte da produção, no mercado local.
Na área do palco teremos seis varas de iluminação disposta entre as varas de manobra, todas devidamente cabeadas, e teremos duas varas em cada lateral do palco. Na área da platéia, teremos uma vara frontal situada logo abaixo do mezzanino, bem como, acima dos camarotes (esquerda e direita) teremos vara que possibilitarão uma melhor iluminação da área do proscênio.
Sonorização:
O novo sistema de som do TMS é do tipo é do tipo LINE ARRAY, da marca DAS (Aero 12A), ou seja: Um sistema com algumas caixas suspensas, o que possibilita uma perfeita distribuição do som na platéia, tanto em sua dispersão horizontal quanto vertical, o que permite uma perfeita audição em qualquer ponto da platéia. As mesas de som, são da marca Yamaha, modelo CL-5, (P.A. e monitor), com a comunicação entre elas e também com sistema de gravação e broadcast feito através de cabos de rede que possibilitam a utilização de até 64 canais,com pelo menos 24 saídas, para caixas de monitor, fones, processamento de efeitos etc., sendo que, tais mesas também funcionam como interface de gravação. Os shows poderão ser gravados tanto em dois canais (L/R), num simples pen-drive, como também num formato de pistas separadas, bastando para isso que se tenha um computador eficientemente preparado, com um programa específico (Nuendo Live), para efetuar tais gravações, que poderão abranger até 64 canais.
Além das caixas de retorno já existentes, o TMS contará com mais oito monitores ativos, também da marca DAS, além de um sistema de fones (com fio) para a monitorização e subsnakes (pequenos multi-cabos), que deverão ser utilizados, principalmente em espetáculos com gravação ao vivo.
Cenotecnia:
O palco conta com um PROCÊNIO de com aproximadamente 10 metros de largura, que se estende em até 04 metros à frente da cortina nobre, podendo a largura da boca de cena ter abertura máxima de aproximadamente 13.6 metros. A profundidade contada à partir do PROSCÊNIO até o fundo é de aproximadamente 17 metros. A Caixa cênica conta com uma área total superior à 420m².
No total, o TMS contará com 36 varas de manobra, 06 varas de iluminação dispostas entre as varas de manobra e mais 04 varas de luz dispostas nas laterais do palco. A vestimenta cênica do TMS também está sendo renovada. O ciclorama está sendo recuperado, bem como estão sendo adquiridos novos rolos de tapete para dança (linóleo), bambolinas, pernas e rotundas e também plataformas(praticáveis) da consagrada marca Rosco. A casa conta ainda com uma tela de retro-projeção.
Localizado no andar térreo, o Teatro Margarida Schivasappa, inaugurado em 26 de fevereiro de 1987, tem capacidade para 527 assentos, sendo 475 lugares na platéia, 18 lugares nos camarotes(cativos), 30 lugares no mezanino, área destinada a cadeirantes e 4 poltronas PNE. O teatro é destinado à programações culturais de dança, música e artes cênicas, com projetos de ação que visam ampliar a visibilidade da cultura artística, dentro da política de ação da FCPTN.O Teatro Margarida Schivasappa, de acordo com a missão da FCPTN e também com o seu regimento próprio, já publicado no Diário Oficial do Estado do Pará, é destinado exclusivamente para atividades culturais, como shows musicais, e espetáculos de teatro e dança. A sua locação custa 10% do valor arrecadado na venda de ingressos, sendo que os espetáculos regionais têm uma caução mínima, por sessão de R$ 533,00 (Quinhentos e trinta e três Reais), enquanto os nacionais ou de outras regiões têm caução mínima por sessão de R$ 1.220,00 (Hum mil, duzentos e vinte Reais). Para espetáculos sem cobrança de ingressos é cobrada uma taxa única por sessão de R$ 3.906,00 (Três mil, novecentos e seis Reais). Quanto a solicitação de pautas para realização de espetáculos neste Teatro informamos que, o pedido das mesmas é semestral, sendo em dezembro para o 1º semestre do ano subsequente e em junho para o 2º semestre.As quartas-feiras são reservadas para o projeto ¼ de Arte que consiste na realização de espetáculos de dança, música e teatro. Neste projeto é estabelecida uma parceria entre a Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves – FCPTN – e o artista, que funciona a partir da isenção de cobrança de taxas prévias do TMS.
Filha do comerciante italiano Henrique Schivasappa e da soprano Carina da Costa Schivasappa, Margarida Schivasappa nasceu no dia 10 de novembro de 1895, em Belém do Pará. Cantora, professora e folclorista, Margarida estudou no Instituto Carlos Gomes, diplomando-se posteriormente pelo Conservatório Nacional de Canto Orfeônico.
Desde muito cedo, teve contato com a arte e aprendeu com a mãe o gosto pela música, principalmente o canto. Foi nomeada professora de canto coral da rede municipal de Belém, dando aulas em várias escolas da cidade.
Em 1939, exerceu o cargo de Superintendente de ensino. No mesmo ano, começou o Curso de Execução do Instituto do Rio de Janeiro, cidade onde, mais tarde, em 1944, faria estágios e aperfeiçoamento no curso de música supervisionado por Heitor Villa Lobos.
Além de sua contribuição para a difusão do canto no Estado, Schivasappa movimentou a vida cultural da cidade com a criação do Teatro do Estudante do Pará, o Norte Teatro Escola do Pará e o grupo Experimental de Teatro do Pará. A artista também realizou concentrações de corais com até 1500 vozes, no Teatro da Paz e em espaços públicos como em campos de futebol.
Margarida foi membro da Comissão paraense de Folclore, tendo publicado alguns trabalhos sobre essa matéria. A artista faleceu em 1968.
Margarida Schivasappa dá nome ao Teatro da Fundação Tancredo Neves, localizando no andar térreo do Centur.
O Teatro Margarida Schivasappa possui 03 camarins de tamanho médio com banheiros, 02 camarins de tamanho pequeno com 01 banheiro em comum e 02 camarins grandes, sendo um deles adaptado para portadores de necessidades especiais; com palco tipo italiano, boca de cena podendo variar de 07 m x 14 m; profundidade do proscênio até o fundo de 17 m com área total da caixa cênica superior a 420 m² e altura do urdimento de aproximadamente 18 m; 36 varas de manobra, entre elas estão dispostas 6 varas de iluminação e mais 4 varas laterais, 01 ciclorama, 01 cortina nobre cor de vinho e um jogo completo de rotundas, pernas e bambolinas.
O fosso para a orquestra está dentro dos padrões do palco tipo italiano podendo comportar até 10 músicos.
O Teatro construído dentro dos padrões internacionais possui uma rampa de acesso para cadeirantes da área de camarins para o palco. Ainda na sua área útil o Margarida Schivasappa possui uma sala de ensaios (Guilherme Coutinho), 01copa destinada aos usuários na área de camarins, outra copa destinada aos seus servidores situada na área da administração e um espaço destinada a coquetéis com 68 m² acrescido de amplos corredores e uma copa com 11 m²; 03(três) banheiros públicos, sendo que 01(um) banheiro é adaptado a portadores de necessidades especiais e um Foyer compartilhado com o cinema.
O fundo da platéia do teatro possui um balcão que é destinado a área técnica
Iluminação:




Inaugurado em 19/06/2009, o Teatro Cláudio Barradas vem atender a uma demanda de diferentes experiências estéticas em Artes Cênicas. Situado num bairro central de Belém, o conjunto formado pelo Teatro Universitário e a Escola de Teatro e Dança, tem como função contribuir para o desenvolvimento das Artes Cênicas no Pará. Assim sendo, o Teatro Universitário se constitui em um espaço aberto aos inúmeros grupos artísticos da cidade e da região com os quais poderá estabelecer uma prática enriquecedora. A construção do Teatro Universitário Cláudio Barradas no mesmo espaço onde funciona a Escola de Teatro e Dança, um conjunto arquitetônico tombado pelo patrimônio estadual, coloca à disposição da comunidade paraense um centro de ensino, pesquisa e extensão voltado, prioritariamente, às artes cênicas. Localizado próximo à Praça Brasil, atualmente denominada Praça Santos Dumont no bairro do Umarizal, dispõe de inúmeras linhas de ônibus, facilitando o acesso ao teatro. A entrada principal do teatro é voltada para a rua Jerônimo Pimentel, onde se encontra uma pequena ágora que, projetada de acordo com os conceitos de acessibilidade, oferece aos seus usuários os seguintes serviços: um café e bilheteria, painel com estrutura metálica disponibilizado para afixação de cartazes e banners da programação teatral de seus usuários. O Teatro Universitário Cláudio Barradas dispõe dos seguintes equipamentos cenotécnicos: 260 Cadeiras 35 Praticáveis 2,00X1,00m01 Máquina de fazer bolhas grandes01 Máquina de fumaça (Fog machine)01 Máquina de jogar papel (Skypaper)06 Varas automatizadas para suporte de cenário e iluminação 01 Canhão seguidor 01 Projetor multimídiaEquipamentos de som e de iluminação. Endereço do Teatro Universitário Cláudio Barradas: Rua Jerônimo Pimentel, 546 (ESQUINA COM D.ROMUALDO DE SEIXAS) Bairro do Umarizal, CEP: 66.055-000, Belém-PAFone: (91) 3249-0373 (horário: 14h as 21h)E-mail: teatrodaufpa@gmail.com